segunda-feira, janeiro 07, 2008 |
Ser português é um tédio |
Não me intrepretem mal: eu tenho tanto orgulho em ser português como outro português qualquer que tenha orgulho em sê-lo. Mas, convenhamos, ser português tem o seu quê de aborrecido. Quero dizer, por aqui não se passa nada. Não há um terramoto de jeito desde 1755, não há tsunamis nem tornados, não caem aviões, não há atentados à bomba nem facções separatistas. O próprio epíteto de "povo de brandos costumes" diz muito da nossa natureza enfadonha. Não andamos pelas ruas da amargura, mas também não somos propriamente uma potência económica. Não somos campeões europeus de futebol, mas pelo menos fomos à final e, mais importante, ficámos à frente da Espanha. A música nacional é o fado, possivelmente o género mais fastidioso a seguir à polka. Resumindo, nós, portugueses, somos condicionados social, cultural e geograficamente a ser, desde a mais tenra idade, pessoas entediantes! A culpa não é nossa, é do meio que nos rodeia, é inevitável. É esta, pelo menos, a explicação com que eu justifico a minha preguiça. |
posted by Raimundo @ segunda-feira, janeiro 07, 2008 |
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2 Obscenidades evitáveis: |
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Quero que tu te fodas mais se me achas qualificado ou não para comentar. Digo já que num país em que se fala que pode ter um candidato a primeiro-ministro como o João Jardim é o mesmo que o impacto do meteoro que caiu no México há 64 milhões de anos. Naõ acontece nada...dassse.
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Aí man!... É esse o espírito!
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Quero que tu te fodas mais se me achas qualificado ou não para comentar. Digo já que num país em que se fala que pode ter um candidato a primeiro-ministro como o João Jardim é o mesmo que o impacto do meteoro que caiu no México há 64 milhões de anos.
Naõ acontece nada...dassse.