Eu não sou muito de copiar os outros. Ou citar, sequer. Não por uma questão de moral. Ou ética. Que no grande plano das coisas não passam de pormenores. Mas porque o orgulho e o amor-próprio, ainda que convivam com a preguiça, não se compatibilizam com a inoriginalidade (pois… sei lá… eu acho que a palavra – ainda – não existe… mas prontos… eu gosto de dar trabalho ao professor Malaca Casteleiro… anote lá mais esta no seu canhenho se achar que vale a pena). Voltando ao que aqui me trouxe: Eu já estava para falar disto há algum tempo, mas nem sabia por onde lhe pegar. Li vários jornais, várias opiniões. Desde as que se devem ler, às que se podem ler, passando pelo simples vomitado que só um fetiche pela morbidez e pela pornografia coprofágica me impedem de rejeitar – mas ao Eduardo Prado Coelho dedicarei um post próprio. Acontece que, por mero acaso, me deparei com o editorial do Filipe Rodrigues da Silva no Diário Digital de 27 de Fevereiro. O homem perde em eloquência para os senhores directores dos diários de referência… mas ganha em contundência. E como, a falar do assunto, eu diria, mais parágrafo menos parágrafo, a mesma merda, achei por bem deixar aqui um link para o artigo. Antes que me acusem de plágio.
Tem razão o Filipe: É deboche sim senhor! |