quinta-feira, agosto 17, 2006
passatempo
Para que os leitores não se aborreçam enquanto esperam que este blog seja actualizado, a administração resolveu oferecer-lhes este passatempo. Vá lá. Saquem das canetas de feltro e tá a resolver o puzzle. Depois de terminarem enviem o problema correctamente resolvido para o e-mail da entidade organizadora. Para as cinco primeiras respostas certas a chegarem aos nossos serviços temos reservado um prémio muito especial: uma dica sobre o cultivo de melões - cortesia do Almanaque Borda d'Água.
Boa sorte



posted by Raimundo @ quinta-feira, agosto 17, 2006   1 e, se calhar, talvez até mais labregos passaram os olhos por isto e acharam-se qualificados para dar a opinião que ninguém lhes pediu
terça-feira, agosto 15, 2006
Se ele diz...
Ok, OK... se é assim, vamos avisar os outros 15 para só se inscreverem para o ano!
posted by Raimundo @ terça-feira, agosto 15, 2006   2 e, se calhar, talvez até mais labregos passaram os olhos por isto e acharam-se qualificados para dar a opinião que ninguém lhes pediu
sexta-feira, agosto 11, 2006
Blackout… JÁ!!!

Se já me doeu ver o Benfica descer abaixo da linha da vulgaridade no último jogo frente ao Viena de Áustria ainda me custou mais ouvir os comentários dos jogadores no final do dito. E, a este respeito, tenho para mim que talvez não fosse má ideia o sr. Luís Filipe Vieira adoptar as práticas do seu homólogo portista e instituir um blackout aos jogadores por tempo indeterminado. Ao menos sempre os impedia de discorrerem barbaridades piores que as que praticam em campo. É que, sinceramente, pior que passar 90 minutos sem conseguir fingir que se tem qualidade suficiente para jogar no Benfica, é demonstrar por palavras que não se tem personalidade para estar, sequer, no banco do Benfica… B.

Àqueles jogadores que, entrevistados no final do encontro, disseram que “um empate a uma bola na Áustria é um bom resultado porque assim só precisamos de empatar a zero em Lisboa”, o clube devia pedir de volta a camisola. Devia escorraçá-los. Apedrejá-los. Distribuir as suas fotos pelos seguranças dos portões da Luz para que nunca mais pudessem pôr os pés naquele Estádio.

Então um empate a uma bola contra o Viena de Áustria é um bom resultado?! Por aqui se vê a ambição destes estupores. Por aqui se vê onde colocam eles a bitola para a temporada que se aproxima. Por aqui se vê o quão pequeninos eles são. É que, quer dizer, se empatar a zero com uma equipa austríaca é um bom resultado, também não será nada do outro mundo levar dois secos de uma holandesa, três de uma francesa, quatro de uma alemã, cinco de uma inglesa, seis de uma italiana ou… SETE de uma espanhola. Afinal, o descalabro de Vigo (em nome do pai, do filho e do espírit…), visto por esta luz, até nem foi nada de catastrófico… até foi um bom resultado!

Para esses velhacos que ainda não perceberam o que é ser jogador do Benfica, deixo aqui um curto esclarecimento e a demonstração recente de um verdadeiro bom resultado! Se acham que não têm capacidade para fazer coisas como estas não nos enganem nem se enganem a vocês próprios. Procurem outro clube. Um mais adequado às vossas verdadeiras ambições e capacidades!

Ah!… e até lá… vejam lá se estão calados!

posted by Raimundo @ sexta-feira, agosto 11, 2006   1 e, se calhar, talvez até mais labregos passaram os olhos por isto e acharam-se qualificados para dar a opinião que ninguém lhes pediu
quinta-feira, agosto 10, 2006
Vem aí mais uma época de muito sofrimento

Ah pois vem!... Nem se iludam quanto a isto. Este ano vai ser duro ser adepto do Benfica. Vão preparando esse estômago para encaixar as piadas indigestas dos vossos amigos lagartos. Vão afinando essa paciência para suportar o escárnio dos vossos colegas tripeiros. Porque esta temporada... nós vamos estar mesmo a jeito.

Pelo rumo que as coisas levam, prevejo que nos vamos tornar no bombo da festa. Seis milhões de bombos de festa na mão de quatro milhões de bombeiros e tarolistas que não vão ter mãos nem baquetas para bater em todos. Vai ser um regalo. Para eles, claro.

Quanto a nós, meus amigos e irmãos-de-fé, parece-me que vamos ter um motivo extra para não querer sair da cama às segundas-feiras. E as quintas só serão mais suportáveis se, com alguma felicidade, perderemos com o Áustria de Viena na segunda mão da fase de apuramento da Champions onde, caso consigamos entrar, seremos a chacota da Europa. Ao menos, na UEFA, sempre poderemos apanhar os Makabis e os Saktares e os Slavias e os Beitares e os Grasshopperes, que sempre serão mais acessíveis e menos propensos a catástrofes do tipo daquela que aconteceu numa localidade galega há uns anitos atrás.

Se ao menos o Simão – que é apenas o único jogador de jeito daquela porcaria de plantel – não fosse embora…

posted by Raimundo @ quinta-feira, agosto 10, 2006   4 e, se calhar, talvez até mais labregos passaram os olhos por isto e acharam-se qualificados para dar a opinião que ninguém lhes pediu
terça-feira, agosto 01, 2006
“I’m in your house now… motherfucker!”

Estive para inventar uma daquelas desculpas rebuscadas do estilo: “fui raptado por seres de outro planeta que me levaram para a sua nave mãe por ser um espécimen perfeito da raça humana e só agora, mais de um mês depois da última entrada neste blog, fui libertado”. Mas depois lembrei-me que normalmente essas criaturas realizam experiências traumatizantes como enfiar sondas com formatos fálicos nos orifícios corporais das cobaias e mudei de ideias. Não por que me causasse qualquer tipo de desconforto o facto de vocês ficarem a imaginar que a integridade do meu corpo tinha sido profanada, mas tão só porque me apercebi que aqueles que me conhecem poderiam pensar que depois de uma experiência dessas talvez eu tivesse entrado em contacto com o meu lado sensível. É que, ainda que conseguisse tolerar a ideia de todos vocês acharem que eu tinha sido violentado repetidamente por instrumentos de uma tecnologia alienígena, já não conseguiria suportar os meus amigos a pedirem-me dicas para decorar a casa.

Por isso, após muita consideração, e para evitar qualquer tipo de complicação posterior, resolvi contar-vos a verdade. E a verdade verdadinha é que este blog não foi actualizado por pura, simples e crónica preguiça. Uma preguiça, contudo, justificada – se é que as justificações de um preguiçoso para a própria preguiça podem ser levadas em consideração.

Então foi assim que as coisas se passaram:

Como puderam ler no post anterior, eu decidi não ler jornais – nem ver serviços noticiosos audiovisuais – enquanto não terminasse o Campeonato Mundial da Bola. Ora, sem ler a imprensa nacional e sem ver o telejornal da TVI um blogger escatológico fica sem matéria-prima para se alimentar e, posteriormente, regurgitar no computador para deleite dos ciber-leitores que gostam da papinha toda feita e condimentada.

“Mas o Mundial foi só prá’í até 9 de Julho pá! Que andaste a fazer até ao dia 1 de Agosto?” perguntam os mais chatos de entre vós. Pois pá – respondo eu – mas entretanto estive atolado em trabalho – que deixei por fazer enquanto me escapava do escritório para ver os jogos do Mundial – até às orelhas durante mais uma semana.

“É pá… mas e o que andaste a fazer nas restantes duas semanas?”, continuam esses tipos impertinentes. Bem – respondo-lhes novamente embora ninguém tenha nada a ver com isso – é que, entretanto, entrei de férias. E como já passo um ano inteiro em frente a um computador a escrever todo o tipo de merda possível e imaginária – sobretudo imaginária – o primeiro dia de descanso trouxe com ele uma certa aversão ao aparelho. Aliás, este início de mês sabático trouxe com ele uma aversão a tudo o que dá o mínimo de trabalho intelectual. Continuo sem ler jornais e sem ver ou ouvir noticiários. Não sei o que se passa no mundo, no país, nem sequer na minha cidade. Não sei às quantas anda a política, a economia e… imagine-se… o futebol – eu, que não perco uma pré-temporada do Benfica. Vocês devem pensar que eu estou a reinar. Não estou. Têm sido assim nas duas últimas semanas. Estou completamente isolado. E sabem que mais? Há muito tempo que não me sentia tão feliz – ignorance is bliss… indeed!...

As minhas fontes de informação estão limitadas às discussões dos dois velhotes que, após o almoço, se sentam na mesa ao lado da minha para tomar café no centro social aqui do bairro. Pelos vistos Israel está a bombardear o Líbano, morreu mais alguém no sudeste asiático com a gripe das aves, o meu querido Freitas demitiu-se da pasta dos Negócios Estrangeiros e, pior, o Simão não foi apresentado no Benfica porque ia para o Valência e depois já não foi e agora parece que ninguém sabe o que fazer com ele apesar de o Veiga e o Vieira estarem tentados a ficar com o rapaz e a abrir mão de não-se-quantos milhões de euros para fazerem os adeptos esquecerem uma suposta humilhante derrota com o Sporting. Uff! Ainda bem que não acompanho nada disto. Porque, porra… ver uma derrota do Glorioso às mãos dos lagartos ainda antes do início do campeonato era uma imagem que me atormentaria para o resto das férias.

Como é que eu passo o tempo? Bem… em reverência constante à preguiça. Todos os dias me levanto às tantas da tarde, olho de soslaio para um livro do Saramago que me emprestaram pousado em cima da mesinha de cabeceira e prometo a mim mesmo que começarei a lê-lo nessa noite, preparo uns cereais, vou tomar um café ao tal centro social do bairro, regresso a casa, sento-me em frente a TV e vejo o House na Fox e os CSI’s de todo o lado no AXN. E quando acaba a programação decente encomendo uma pizza, ligo a Playstation, de onde há duas semanas não sai o CD do “Battlefield 2”, e fico a jogar ininterruptamente até me doerem os olhos ou já estar com sono – dois estados que servem como desculpa perfeita para não começar a ler o tal livro do Saramago. O jogo, que como o próprio nome indica é de guerra, é absolutamente catártico. Basicamente, dão-nos 30 armas diferentes para matar uns soldadinhos digitais estuporados que são burros como portas – mas, ainda assim, mais inteligentes que alguns dos nossos governantes – e que vêm direitinhos e em fila na direcção da nossa metralhadora. Caem como tordos os desgraçados, mas continuam a vir como se instigados pelo próprio Kruschev. Idiotas. Bem, por outro lado é, de certo modo, reconfortante que a Inteligência Artificial não dê para mais. Mas o mais cool disto é entrar na pele de um atirador furtivo. Movermo-nos discreta e silenciosamente longe do centro da acção. Abrir a mira telescópica ao máximo e olhar os olhinhos digitalizados da nossa presa que nem sonha que vai ser a vítima de mais um bem sucedido headshot. É mais complicado do que parece, porque temos que ter em conta a distância em relação ao alvo e a força e direcção do vento. Mas com um bocadinho de prática acabam todos por se tornar em mais uma marca na coronha da carabina. E depois não me consigo cansar de ouvir o murmúrio de desprezo triunfante do nosso personagem: “I’m in your house now”… o “motherfucker” acrescento eu. E quando estou mesmo com a pica para a coisa, quando já os tenho em mira, grito-lhes do conforto do meu sofá antes de disparar: “Who’s my bitch?”.

Está bem! Está Bem!... não são umas férias de sonho. Mas poderiam ser piores. Se eu tivesse acompanhado a pré-época do Benfica ou começado a ler o livro do Saramago… aí sim… é que ia entrar em depressão!

posted by Raimundo @ terça-feira, agosto 01, 2006   3 e, se calhar, talvez até mais labregos passaram os olhos por isto e acharam-se qualificados para dar a opinião que ninguém lhes pediu
 


Nome: Raimundo
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